quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Do trabalho sobre árvores, não poderia deixar de mencionar uma crônica de Rubem Alves...


                                      Em Defesa das Árvores
                       (Rubem Alves, do livro “O amor que encantou a lua”)

Estava eu na sala de espera do meu médico trabalhando absorto no meu laptop para matar o tempo, os “oclinhos” de ver perto na frente dos olhos, ao longe tudo era um borrão quando, de repente, um borrão alto se colocou à minha frente, baixei os “oclinhos” para ver à distância: era um homem que conheci menino, de precoce vocação científica, posto que menino ainda, se comprazia em experimentos incendiários com gases mal cheirosos. Depois dos cumprimentos de praxe e sem mais delongas ele disse: “Rubem, escreva uma crônica em defesa das árvores.” Havia indignação em sua voz e ele relatou:
            “Havia, no terreno do meu vizinho, um ipê maravilhoso, árvore muito velha, tronco grosso, que anualmente produzia uma floração cor-de-rosa, para espanto e felicidade de todos. Pois, sem maiores avisos, o tal vizinho cortou o ipê. Fiquei indignado e fui saber das razões do assassinato. Que mal lhe teria feita aquela árvore mansa? E ele me explicou que as raízes do velho ipê estavam rachando o seu muro de tijolos e argamassa. Um ipê que leva cinqüenta anos para crescer cortado por causa de um muro que se constrói num dia! Aí lhe perguntei: “Por que não me falou? Eu teria pago a reconstrução do seu muro…”
E concluiu: “Você escreve uma crônica?” Tive uma reação desanimada. Lembrei-me das palavras tristes do Vinícius no seu poema “O Haver”, em que fala da “sua inútil poesia”. Sinto assim, de vez em quando, que aquilo que escrevo é inútil. Os que têm poder nem lêem e se lêem não levam a sério. As razões que movem a política são as razões dos machados e das serras; não são as razões da beleza. Escrever, para quê? Para sensibilizar o vizinho que gosta mais de um muro que de um ipê? O que eu escrevesse só encontraria eco naqueles que amam mais os ipês que os muros. Mas, nesse caso minha escritura seria desnecessária. E para os que amam mais os muros que os ipês ela seria inútil. Aí me lembrei de um poema de Chuang-Tzu, escrito séculos antes de Cristo: “Eu sei que não terei sucesso. Tentar forçar os resultados somente aumentaria a confusão. Não será melhor desistir e parar de me esforçar? Mas, se eu não me esforçar, quem o fará?” As palavras do sábio foram uma repreensão ao meu desânimo. Comecei a pensar. Lembrei-me de fato semelhante acontecido na minha rua. Havia um ipê amarelo que florescia no mês de julho. O chão ficava dourado com suas flores. Mas a dona da casa em frente ao ipê e a sua incansável vassoura deram o nome de “sujeira” ao dourado das flores caídas.
E, um belo dia, a árvore amanheceu com um anel cortado na sua casca. As veias pelas quais sua seiva circulava haviam sido seccionadas durante a noite. O ipê morreu. A vassoura triunfou. Há pessoas cujas idéias nascem da vassoura. Visitando um amigo que mora num condomínio rico de Campinas alegrei-me vendo que ele era todo arborizado com magnólias. As flores das magnólias são quase insignificantes. Mas o perfume é maravilhoso. Quem respira o perfume de uma magnólia tem a alma tocada pelo divino. Aí o meu amigo apontou para uma casa do outro lado da rua. Lá não havia magnólias. E explicou: “A dona da casa disse que dava muito trabalho varrer as folhas que caíam no chão.” Agora mesmo, a um quarteirão de onde escrevo, havia três daquelas árvores que se chamam “Chapéu de Sol”, de folhas largas e sombra generosa. Pois a dona da casa mandou cortar todos os galhos das três, ficando só os toquinhos. Ficaram parecidas com cabides de pendurar chapéu. Mas as árvores não guardam rancor. Trataram de continuar a viver - e nos toquinhos surgiram brotos verdes, como um gesto de perdão. Percebendo que as árvores insistiam em viver, ela mandou que todos os brotos fossem arrancados.
Quando as serras da CPFL mutilaram as velhas paineiras da Orosimbo Maia, que todos amavam, houve uma onda de indignação que ocupou as manchetes do Correio Popular.
Pois um leitor escreveu aborrecido porque o jornal perdia tanto tempo com uma coisa sem importância como árvores. O prazer em cortar árvores, me parece, está ligado à volúpia do poder. Quem corta, tortura ou mata experimenta o prazer de exercer poder sobre o mais fraco. Mas acho que o prazer em cortar árvores está ligado a uma coisa mais sinistra. Suspeito que estejamos vivendo um momento de metamorfose da nossa condição humana. Até agora temos sido habitantes do mundo da vida. Nosso habitat é constituído por florestas, animais, rios e mares. Somos seres biológicos, corpos. Mas agora estamos mudando de casa. Estamos trocando nossa casa biológica por uma outra casa eletrônica.
Faz tempo fiz a travessia dos lagos andinos - cenários maravilhosos, entre lagos, vulcões e florestas - passando por Bariloche e terminando em Buenos Aires. Em Bariloche fiquei conhecendo um casal que fazia o mesmo percurso com dois filhos adolescentes. Fui reencontrá-los numa das ruas centrais de Buenos Aires. “Graças a Deus estamos aqui!”, me disse o marido. “Já não aguentávamos mais: só lagos, montanhas e árvores. Aqui, felizmente, temos os videogames.” Virei Hulk na mesma hora e lhe disse: “Tomaram a excursão errada. Seu destino era Las Vegas!” Mas eles nada mais fizeram que expressar de forma grosseira o que já ficou normal. Nenhum adolescente troca um vídeo game por jardinagem. Nos filmes de ficção científica do tipo “Guerra nas Estrelas” que emocionam milhões não há árvores: somente máquinas com inteligência eletrônica. Nossas inteligências estão cada vez mais ligadas aos vídeos e computadores e cada vez mais distantes da natureza. Há crianças que nunca viram uma galinha de verdade, nunca sentiram o cheiro de um pinheiro, nunca ouviram o canto do pintassilgo e não têm prazer em brincar com terra. Pensam que terra é sujeira. Não sabem que terra é vida. As nossas escolas - seria bom se elas ensinassem as crianças a amar as árvores. Chamar pelo nome e amar as paineiras, as sibipirunas, as magnólias, os pinheiros, as magueiras, as pitangueiras, os jequitibás, os ipês, as quaresmeiras… Aprendi na escola que os homens são uma forma de vida mais evoluída que as árvores. Estou brincando com a possibilidade do contrário: que as árvores sejam mais evoluídas que nós. Se assim não fosse por que haveriam as Escrituras Sagradas de comparar o homem feliz com uma árvore plantada junto a ribeiros de águas? Com o que concorda Alberto Caeiro: “Sejamos simples e calmos como os regatos e as árvores, e Deus amar-nos-á fazendo de nós belos como as árvores e os regatos…” Deus nos amará quando formos como as árvores!
Ninguém vai para o inferno. Os que não amam as árvores também vão para o céu. Mas, como todos sabem, o céu é o lugar onde se encontram as coisas que amamos. O lugar onde se encontram as coisas que não amamos é o inferno. Assim, para os que não amam as árvores, um lugar com bosques, florestas, flores e riachos seria o inferno. Eles não irão para o inferno de árvores. Irão para o seu céu sem árvores, pois é isso que eles amam.
Morarão numa cidade planejada pelo Niemeyer onde tudo será feito de concreto segundo formas geométricas perfeitas, em nada semelhantes às coisas vivas. Os prédios do Congresso Nacional, em Brasília, são uma metade de esfera voltada para cima e uma metade de esfera voltada para baixo, sem janelas. Na cidade planejada pelo Niemeyer as árvores não sujarão as calçadas com suas folhas e flores. As árvores serão de concreto, semelhantes aos cogumelos: uma esfera cortada pelo meio equilibrando-se sobre um cilindro. O bom disso é que não haverá despesas com jardineiros. E as donas de casa não precisarão varrer a calçada.




Continuando as sugestões de atividades sobre a Árvore...





 
O ipê-amarelo
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae : Tabebuia
No inverno, as suas folhas caem dos galhos da árvore que fica inteiramente exposta ao tempo sem nenhuma folha. Na primavera, as folhas renascem cobrindo-a por completo. Sabe-se que, quanto mais intenso e seco o inverno, posteriormente, na primavera, mais intensa será a quantidade das flores nos galhos.
O ipê-amarelo é da espécie “Tabeluia alba
O ipê-amarelo é uma espécie “heliófita”, ou seja, uma planta adaptada a crescer em ambiente aberto com incidência de luz direta e que perde as folhas em determinada fase do ano.
É encontrada na Floresta Pluvial da Mata Atlântica e da Floresta Latifoliada Semidecídua, facilmente encontrada em sub-bosques de pinhais. Em média, possuem 30 metros de altura, com tronco reto e tortuoso, e fuste de 5 a 8 metros. Seus ramos são grossos, tortuosos e compridos; e uma copa alongada e alargada na base.
As folhas são deciduais, digitadas e compostas. Os pecíolos das folhas medem de 2,5 a 10 cm de comprimento, tendo de 5 a 7 folíolos. Cada flor possui coloração amarelo-ouro e um tamanho médio de 8 x 15 cm.
Os frutos tem uma forma parecida a de uma vagem com grande quantidade de sementes membranáceas esbranquiçadas e aladas. As sementes se dispersam pelo vento. A planta é hermafrodita, tendo a sua frutificação nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Relativo ao clima, ocorrência em locais de clima tropical, subtropical úmido, subtropical de altitude e temperado. Relativo ao solo, a árvore prefere solos úmidos não muito ondulados.
http://www.infoescola.com/plantas/ipe-amarelo/
19/09/2012/ 9:12


ATIVIDADE:
A partir da leitura do texto científico sobre a árvore Ipê-amarelo, procure no dicionário o significado das seguintes palavras:
tortuosos:
folíolos:
subtropical:
frutificação:






Mais uma atividade realizada durante as aulas do curso...





        No encontro do dia 19/09, organizamos atividades sobre o Dia da Árvore. Repasso para vocês. Espero que seja útil para incrementar as aulas nos laboratórios de informática. 

        Texto informativo:

Prefeitura distribui 23.382 mudas de árvores nativas


Durante a Semana da Árvore, comemorada de 18 a 22 de setembro, a prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, vai distribuir mais de 23 300 mudas de árvores nativas para diversas escolas, instituições e associações. Todas as mudas, que incluem de araucária a araçá, foram produzidas no Viveiro Municipal, lembra o secretário municipal de Agricultura, Laertes Sidney Bianchessi. Foram produzidas nesse viveiro, por exemplo, as 20 000 mudas que serão doadas ao Instituto Agronômico do Paraná, que vai reflorestar nascentes e margens de arroios nas imediações da Fazenda Modelo. Outras 2 800 mudas serão doadas a associações de moradores da região de Itaiacoca, e outras 570 serão distribuídas a escolas municipais. No dia 20, próxima quarta-feira, será feito por técnicos de vários departamentos da Secretaria, um levantamento de viabilidade para implantação de arborização na vila Nova, com visitas domiciliares e cadastros para obter a autorização dos moradores. No dia 21, às 9h será apresentada a palestra “Preservação da Flora”, na escola municipal Jorge Dechandt, no Parque do Café. Além da palestra, os alunos receberão dezenas de sementes de pau-brasil (também produzidas no Viveiro Municipal). Nesse mesmo dia serão plantadas, no canteiro central da rua Francisco Búrzio, na região central, 15 mudas de palmeira gerivá, cada uma com 2,10m, preenchendo os espaços deixados por árvores que morreram ou foram derrubadas. Ainda no dia 21 técnicos da Secretaria de Agricultura estarão na escola municipal Coronel Cláudio, distribuindo 300 sementes de pau-brasil a alunos que participarão, antes, da palestra “Preservação da Flora”. O objetivo dessas ações nas escolas, segundo Laertes, é tanto educativo quanto histórico. As sementes, explica o secretário, forma obtidas de uma árvore de pau-brasil existente no Centro de Educação Ambiental, e serão plantadas no terreno das próprias escolas. As escolas Frederico Constante Degraf (Sabará) e Ecléia dos Passos Horn (vila Isabel) receberão no dia 22, palestras sobre preservação da flora e coleta seletiva. No Sabará, as palestras serão ministradas às 8h30 e às 14h e na vila Isabel, às 10h30. De acordo com a programação da Secretaria de Agricultura, às 16h haverá o plantio de mudas de árvores nativas no Parque Madureira, para recompor a mata original.O programa também contempla, no dia 23, uma palestra sobre mata ciliar e preservação da flora, na Associação Creche Martinho Lutero, no Santa Mônica e, no dia 26, palestra idêntica no Clube de Mães da Comunidade de Mato Queimado. Escolas recebem mudas Diversas escolas e entidades receberão mudas de espécies nativas, durante a Semana da Árvore.- o Centro Municipal de Educação Infantil da vila Santo Antonio receberá, para doação aos alunos, 90 mudas de araçá, canela e acácia mimosa;- o Conservatório Dramático-Musical Maestro Paulino Martins Alves receberá, também para doação aos alunos, 130 mudas de acácia mimosa;- na escola Agenorides Stadler serão plantadas 50 mudas de tarumã, aroeira e acácia mimosa;- a Associação Creche Martinho Lutero vai receber, para plantio às margens de um arroio, 300 mudas de juqueri, canela, aroeira, bracatinga e pessegueiro bravo; - para as comunidades de Pocinho, Passo do Pupo e Carazinho, em Itaiacoca, serão distribuídas 2 812 mudas de araçá, ariticum, juqueri, canela, bracatinga, aroeira, angico, pinheiro-bravo e araucária, para recomposição da mata ciliar. Como plantar As recomendações da Secretaria de Agricultura, para plantio de mudas, são bastante simples:1. abra covas com 30 centímetros de lado e 30 centímetros de profundidade;2. se possível, adube com um litro de esterco curtido, 200 gramas de farinha de osso e 150 gramas de calcário dolomítico;3. não plante rente a calçadas ou perto de muros e postes de iluminação;4. as mudas devem ser regadas pela manhã e à noite, no mínimo por 15 dias após o plantio;5. coloque um ‘tutor’ (uma haste de madeira) ao lado da muda, para conduzir a planta.







Interpretação de texto





Com base na leitura realizada, responda as seguintes questões:


1. De que fala o texto?
 2. De onde ela foi retirada?
3. Em que dias acontece essa comemoração?
4. O que será distribuído para a população? 
5. Cite três espécies de árvores que serão distribuídas:
6. Qual a importância da árvore? 
7. Você tem árvores em casa? 
8. Quais os cuidados que devemos ter com as árvores?




Caça palavras


No quadro abaixo, procure as seguintes palavras:


                 ESCOLA - SEMENTES - PLANTIO - MATA - AROEIRA


A N M I N A T B D O A H D L F U A R O E I R A X W U B A S E M E N T E S T T I O P X A V B H Y P E R T Y N V C Z A S L K J H G F D S Q H M I P L A N T I O G D F S R W O L U J A C A C I A R M A T A U IV O P W L F A K F J T D L W O A P P E S C O L A W Q A T B I L O D P W B Z G Q L Ç Q P E O A A A D J K L Ç T V C Z D


Produção de texto


Escreva um texto contando sobre a árvore que você tem em sua casa (se ela tem nome, quando foi plantada, quem cuida dela, se é frutífera...) Se você não tem árvore em casa, escolha uma árvore que você já viu ou gosta e escreva sobre ela. Não esqueça de dar um título bem legal para o seu texto.




 


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Tempos modernos...



Precisamos nos conscientizar professores. A realidade é esta e precisamos estar capacitados. Caminhemos juntos com a informação!
 

Um pouquinho das nossas aulas...


             Durante nosso 6° encontro do Curso de Educação Digital, pudemos explorar um pouco do que o Linux Educacional 3.0 em Programas Educacionais. Foram muitas as descobertas!
            Mesmo já trabalhando com o Linux, com os alunos, nas aulas semanais do laboratório de informática, neste encontro descobrimos muitas novidades interessantes.
             A proposta de trabalho de hoje era descobrirmos os jogos que podem ser trabalhados com os alunos e auxiliar no processo de alfabetização.
            Segue abaixo meu roteiro de orientações, para você professora, trabalhar com seus alunos e tornar as aulas do laboratório mais agradáveis e divertidas para os alunos.
            Na tela de seu computador, na barra EDUBAR, clicar no ícone Programas Educacionais e em seguida Multidisciplinar, Série Educacional (GCompris). Em seguida abrirá a tela com as opções disponíveis. Observar os ícones da lateral esquerda. Ao clicar com o mouse em cada ícone, se abrirá diversas opções de atividades. Para cada ícone desta barra, sugiro um jogo e a série em que ele poderá ser explorado. Espero que seja útil para você dinamizar suas aulas no laboratório.
1.      Atividades de experiências (porquinho). Clicar no Tux para-quedista. Destinado para os grupos de educação infantil.
2.      Atividades de leitura (vaquinha). Clicar na Prática da leitura. Destinado aos grupos de 1° e 2° anos do 1° ciclo.
3.      Quebra-cabeça (urso branco). Clicar na Torre de Hanói simplificada. Destinado aos grupos de 1° ano do 1° ciclo.
4.      Atividades de descobertas (pinguim). Clicar na Atividades de cores. Destinado aos grupos de educação infantil e 1° ano do 1° ciclo.
5.      Atividades de estratégia (sapo). Clicar no Jogo da bolas. Destinado aos grupos do 1° ciclo.
6.      Atividades de diversão (urso). Clicar em Hexágono. Destinado aos grupos de 1° e 2° anos do 1° ciclo.
7.      Matemática (ovelhinha). Clicar em Numeração. Destinado aos grupos do 1° ciclo.
8.      Descobri o computador (gatinho). Clicar em atividades de manipulação do teclado. Destinado aos grupos do 1° ciclo.
            Essas, são algumas sugestões. Encontramos atividades para atender todos os grupos. Cabe ao professor planejar.
            Ao explorar o Linux Educacional 3.0, muito irá se descobrir. O professor precisará conhecer tudo o que este software oferece. Cabe ressaltar que ele poderá ser baixado gratuitamente da internet, para o professor poder ter também em sua casa.